A abolição da escravatura e as ações afirmativas para a população afrodescendente serão debatidas na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na manhã desta quarta-feira (12). A audiência será interativa, ou seja, as pessoas podem participar enviando em tempo real comentários e dúvidas que serão lidos pelo presidente no decorrer da sessão.
A CDH convidou para o debate a coordenadora nacional do GT Emancipações e Pós-Abolição, Ana Flávia Magalhães; o especialista em demarcações de terras quilombolas, Danilo Serejo; o representante da articulação do Movimento Negro no Congresso Nacional, Douglas Belchior; a coordenadora do Movimento Nacional de Pescadoras e Pescadores, Eliete Paraguassu; o professor de direito, Gabriel Sampaio; a representante do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Wânia San’aAnna; a especialista em cotas raciais e políticas afirmativas, Marcia Lima; e a secretária de Relações de Trabalho da CUT, Graça Costa.
Ao justificar a audiência, o senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou que o Brasil, em sua história de 519 anos, manteve a escravidão por quase 400.
— Foi o regime de escravidão colonial mais longo de que se tem notícia. Passados mais de um século, quais foram os reflexos desse período para população negra brasileira? — questionou.
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