Entre eles estão a convocação dos representantes legais no Brasil do Whatsapp, Google, Instagram, Youtube, Twitter e Telegram — empresas responsáveis por redes sociais, meios de distribuição de notícias entre a população —, além dos responsáveis pelo site noticioso The Intercept Brasil.
“Em busca de informações que elucidem fatos sobre o objeto determinado pela CPMI, é imprescindível contar com aquelas advindas de pessoas que ocupam funções importantes nas empresas que, por sua posição dentro do fluxo comunicacional, podem conter elementos que colaborem com as investigações”, explicou a deputada Luiziane Lins (PT-CE), autora dos requerimentos na comissão mista.
Também há pedido para que seja ouvida a professora universitária e blogueira feminista Lola Aronovich, alvo de uma campanha cibernética difamatória e perseguição física no Ceará.
A CPI das Fake News vai investigar a criação de perfis falsos e ataques cibernéticos nas diversas redes sociais, com possível influência no processo eleitoral e debate público. A prática de cyberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis também será investigada pelo colegiado, assim como o aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.
A comissão parlamentar de inquérito é presidida pelo senador Ângelo Coronel (PSD-BA) e tem como relatora a deputada Lídice da Mata (PSB-BA).
Fonte: Agência Senado
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