Planos de manejo estabelecem diretrizes e diagnósticos das unidades de conservação; número atinge meta prevista do Plano Plurianual 2019-2023

Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

O Parque Ecológico das Sucupiras, no Sudoeste, é uma das duas UCs que terão plano de manejo concluído ainda este ano | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

A superintendente da Sucon, Rejane Pieratti, lembra que o plano de manejo é o mais importante instrumento de gestão de uma unidade de conservação (UC). “É por meio dele que se tem o diagnóstico consistente da unidade. Por meio dos programas do plano de manejo, são deixados claros quais os desafios a serem enfrentados para que uma unidade cumpra 100% de sua vocação”, explica.

“Por meio dos programas do plano de manejo são deixados claros quais os desafios a serem enfrentados para que uma unidade cumpra 100% de sua vocação”Rejane Pieratti, superintendente da Sucon

O plano estabelece, a partir dos objetivos definidos no ato da criação de um espaço ecológico, diretrizes e normas de uso. “Isso ocorre mediante o zoneamento ambiental, que visa proteger seus recursos naturais. A expectativa agora é ultrapassar a meta planejada”, comemora a diretora de Implantação de Unidades de Conservação e Regularização Fundiária do Brasília Ambiental, Carolina Lepsch.

Planejamento

Em 2019, quando da elaboração do PPA do Brasília Ambiental, foi considerada uma estimativa de serem publicados 42 planos de manejo até 2023. Porém, com a pandemia, foi feita uma revisão no planejamento.

“Revimos essa meta, a colocamos de maneira mais condizente com a situação, no nosso contexto, com a estrutura de servidores e de recursos financeiros”, esclarece a chefe da Unidade de Planejamento (Uplan) do Brasília Ambiental, Ariana Leite.

As 15 UCs que já contam com seus planos de manejo são Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, Arie Cruls, Arie JK, Monumento Natural (Mona) Conjunto Espeleológico Morro da Pedreira, Reserva Biológica (Rebio) do Guará, Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Mata Seca, além dos parques ecológicos Cortado (Taguatinga), Burle Marx (Asa Norte/Noroeste), Saburo Onoyama (Taguatinga), Santa Maria, Três Meninas (Samambaia), Areal, Tororó (Santa Maria) e os parques distritais São Sebastião e Boca da Mata (Samambaia/Taguatinga).

Estão previstos planos de manejo publicados ainda este ano os parques ecológicos Olhos d`Água (Asa Norte) e das Sucupiras (Sudoeste).

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental